Enquanto a ambulância não chega, você pega o estojo de primeiros socorros e uma bolsa de gelo. Ao voltar para a sala, você senta no chão ao lado de seu marido e começa a cuidar dele. Você então constata que é um corte profundo e o sangue não para de jorrar. Felizmente o socorro chega logo e você acompanha seu marido na ambulância. Uma multidão está na rua. Você ouve comentários do tipo “foi ela”, “eu ouvi a gritaria”, “ele estava botando chifre nela”. Também há dois carros de polícia e um deles segue a ambulância. O caso de seu marido é realmente grave. Ele morre pouco antes de chegar ao hospital. Você fica lá, esperando. Um policial vem lhe fazer perguntas. Você pede que ele aguarde um pouco. Ele insiste, começa a lhe incomodar, a lhe assustar. Logo chegam seus familiares e os parentes de seu marido. O clima é o pior possível. Um outro homem, que não usa uniforme de polícia, se aproxima e lhe dá voz de prisão. Seu pai se apresenta e pede para terem uma conversa particular. Você vê seu pai se afastar com aquele homem e fica imaginando em que grande confusão você se meteu e o que será de sua vida dali por diante.

FIM

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